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  27 de março de 2023

Registro abriga primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala do sistema de transmissão brasileiro


O projeto beneficiará cerca de 2 milhões de pessoas e conta com os mais de 180 racks de baterias que ocupam uma área de aproximadamente 5 mil m².

Na última sexta-feira (24/3), aconteceu a inauguração do primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala do sistema de transmissão brasileiro. Marco histórico para o setor elétrico nacional, o projto foi realizado pela ISA CTEEP, líder no setor de transmissão de energia do País. Tecnologia foi implementada para evitar a interrupção de energia no litoral sul do Estado de São Paulo e ampliar a integração de fontes renováveis.

“Estamos muito orgulhosos em receber algo tão grandioso e de grande importância na nossa cidade, sendo a primeira da América Latina a receber esse tipo de tecnologia. Isso mostra que Registro tem vocação logística e tecnológica, principalmente para contribuir com o ecossistema de inovação do Município. Inclusive criamos uma serie de dispositivos legais para tornar a nossa cidade mais receptiva para novos empreendimentos, sempre considerando a sustentabilidade e inovação, e a capacidade de gerar emprego de alta qualidade e renda, dinamizando nossa cadeia produtiva.”, afirmou o Prefeito de Registro, Nilton Hirota.

Os sistemas de baterias têm 30 MW de potência, são capazes de entregar energia de 60 MWh por duas horas, além disso, foi recém-energizado na Subestação de Registro, uma das responsáveis pelo abastecimento do Litoral Sul de São Paulo, atuando nos momentos de pico de consumo durante o verão, como um reforço à rede elétrica.

O projeto beneficiará cerca de 2 milhões de pessoas, com os mais de 180 racks de baterias que ocupam uma área de aproximadamente 5 mil m², o equivalente a metade de um campo de futebol. Em novembro do ano passado, já realizou o primeiro “peak shaving”, ou seja, a primeira descarga de energia armazenada no sistema de transmissão para reduzir o pico de carga e evitar a interrupção no fornecimento.

A solução, além de menos poluente, não causa o mesmo ruído dos geradores e elimina o transporte de diesel para manter o contínuo abastecimento dos equipamentos, o que também contribui para a descarbonização do sistema. Com isso, em dois anos da tecnologia em operação, será evitada a emissão de 1.194 toneladas de Gases de Efeito Estufa (GEE), e a realização de obras em áreas de preservação ambiental.

“Temos convicção de que esse empreendimento, além de ser um grande laboratório setorial, com capacidade de permitir que o país avance ainda mais em tecnologias e conexões de fontes renováveis, será um catalisador da nossa transição energética em direção a uma matriz energética 100% limpa”, completou o Diretor-Presidente da ISA CTEEP, Rui Chammas.

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