Sobre Registro
Pontos Turísticos
Pontos Turísticos
PERÍMETRO URBANO
K.K.K.K.
O Conjunto Arquitetônico KKKK, conhecido também como antigo Casarão do Porto, é um conjunto composto por quatro armazéns e um engenho, que era destinado ao beneficiamento de arroz, e que começaram a ser construídos em 1920, tornando-se o referencial das histórias individuais e coletivas da imigração, pois tinha o intuito de apoiar os imigrantes japoneses e centralizar as operações comerciais, industriais e burocráticas da Empresa: “KKKK” (Kaigai Kogyo Kabushiki Kaisha), que significa em japonês: Companhia Ultramarina de Suplementos S/A. Pela sua importância histórica e arquitetônica, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT) tombou o prédio do K.K.K.K em 1987 e pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) em Junho de 2010. O espaço também abrigou por muito tempo o “Memorial da Imigração Japonesa no Vale do Ribeira”, cujo acervo conta a história e os costumes dos primeiros imigrantes japoneses. Desde 2016, o SESC está instalado no local, com atividades destinadas à cultura, ao esporte, à saúde e alimentação, ao desenvolvimento infanto-juvenil, à terceira idade, ao turismo social e as demais áreas de atuação, sendo a primeira unidade na região do Vale do Ribeira.
Igreja Matriz São Francisco
Em 31 de agosto de 1926 foi lançada a pedra fundamental da Igreja, com a benção de Dom José Maria Pereira de Lara. Há no centro da fachada simétrica, duas pilastras retas que emolduram a imagem de São Francisco Xavier. O santo, cofundador da Companhia de Jesus, foi um dos mais importantes missionários católicos, cujo epíteto é “Apóstolo do Oriente”, por ter pregado no oriente e morrido na China. A construção da Igreja foi uma obra dos colonizadores japoneses que teve início em 1928 e inaugurada em 11 de maio de 1933. Apesar dos imigrantes japoneses, em sua maioria, não serem cristãos, contribuíram maciçamente com recursos materiais e trabalho na construção do espaço religioso, em respeito à devoção local; mais tarde, muitos se converteram ao catolicismo.
Praça Beira Rio
Com vista panorâmica do Rio Ribeira, o “Parque Prefeito José de Carvalho”, mais conhecido como Praça Beira Rio, está anexo ao SESC/KKKK e possui ampla área de lazer, dentre elas uma ciclovia e pista de skate. No centro da praça está o Monumento Guaracuí, uma tulipa de aço estilizada com sete metros de altura doada pela artista plástica Tomie Ohtake no ano de 2002, em homenagem aos imigrantes japoneses.
Monumento Guaracuí
A Flor de Guaracuí (uma flor estilizada de 7 metros de altura e 40 toneladas em aço) – É uma escultura doada ao município pela artista plástica Tomie Ohtake, no ano de 2002, em homenagem aos imigrantes japoneses. A inspiração para a obra teria sido uma enorme árvore de Guaracuí (Andira Antelmia) que existiu na avenida principal de Registro, e que, de qualquer ponto da cidade era possível avistá-la, tornando-se então, um dos símbolos do município.
Praça Nakatsugawa
Localizada no centro da cidade e construída com arquitetura japonesa, a Praça Nakatsugawa remete à cidade irmã Nakatsugawa, no Japão. A sua construção foi no ano de 1980, quando foi celebrado o convênio entre as duas cidades. O convênio é traduzido em intercâmbio, assistência e visitas diplomáticas dos governantes das duas cidades. Além da praça, e para comemorar esse acordo, foram inaugurados a Av. Registro e o Bosque Cidade Registro, no Japão, em retribuição.
Praça dos Expedicionários
A Praça dos Expedicionários está localizada no centro da cidade e por muito tempo sediou a Rodoviária Municipal. Recebeu o nome em homenagem aos ex-combatentes (incluindo os filhos de japoneses que aqui residiam) da Força Expedicionária Brasileira-FEB que lutaram na 2.ª Guerra Mundial. O local possui um busto em homenagem a Ikutaro Aoyagui (“pai” da colonização japonesa), além de ser um espaço para realização de eventos e feiras. Em 2008 recebeu uma escultura denominada “Caminhos da Liberdade”, do artista plástico Yutaka Toyota.
Monumento Torii
Torii é um portão tradicional japonês ligado à tradição xintoísta e assinala a entrada ou proximidade de um lugar sagrado/santuário. No Brasil o Torii tem sido utilizado como um ornamento arquitetônico que se observa geralmente em praças, ruas, principalmente em cidades que receberam os imigrantes japoneses e onde hoje se concentram um grande número de seus descendentes. Em Registro foi construído em 1993, simbolizando o local onde desembarcaram os primeiros imigrantes, em homenagem aos 80 anos da Colonização Japonesa em Registro.
Templo Budista
Os colonizadores japoneses trouxeram o Budismo para Registro, para que pudessem estar mais próximos de sua religião. O Templo Budista Honpa Hongwanji (Templo do Juramento Universal de Amida, o Buda da Terra Pura do Oeste) foi construído em 1967. O Budismo teve início na Índia e se espalhou pela Ásia entre os séculos XIX e XX. O Budismo não prega a crença em um Deus, a religião é direta e prática: Nada é imutável, ações tem consequências, mudanças sempre são possíveis. Os ensinamentos da religião passam uma mensagem simples: Somos responsáveis por tudo que fazemos, e cabe a nós fazermos a nossa vida e dos que nos cercam a melhor possível.
Bunkyo – Associação Cultural Nipo Brasileira de Registro
No início da colonização, Registro foi dividido em cinco bairros para fins administrativos e, em cada bairro formou-se uma associação japonesa. Com a 2.ª Guerra Mundial, onde o Japão e Brasil eram inimigos, o governo federal ordenou que toda estrutura administrativa fosse desativada, assim as associações japonesas de Registro foram extintas. Com o fim da guerra, iniciou-se o processo de revitalização da associação. No ano de 1993, em comemoração aos 80 anos de imigração japonesa, foi criado o Bunkyo, com personalidade jurídica, e a partir daí foi se fortalecendo cada vez mais. Em 2003 foi construída uma sede própria, em comemoração aos 90 anos de Colonização Japonesa em Registro. Além de manter um calendário de atividades com rotina semanal, a Associação promove anualmente eventos em parceira com a Prefeitura Municipal de Registro, como: Festa do Sushi, Tooro Nagashi, Bon Odori, entre outros. O Bunkyo está situado na Praça da Integração Brasil-Japão, onde foi instalada uma das esculturas comemorativas do centenário da imigração japonesa no Brasil do artista plástico Yutaka Toyota. “Portal do Sol” é inspirada nas antigas máquinas de beneficiamento de arroz e de chá. Para criar a obra, o artista utilizou as peças originais, que modelam e simbolizam as benfeitorias que os japoneses e seus descendentes teriam proporcionado para a região.
Mercado Municipal
Construído na década de 30, foi o principal Centro de Comércio da região, muito importante para a economia local. Nele era possível encontrar peixaria, açougue, frutas, hortaliças, secos e molhados, etc. Permaneceu fechado por algum tempo, vindo a ser reformado e reinaugurado em 27 de novembro de 2015, mas, desta vez, gerido pela Associação “Arte da Terra”, cujo objetivo é contribuir com o escoamento da produção da agricultura familiar, produtos orgânicos, de origem caseira e artesanatos do Vale do Ribeira.
TURISMO RURAL
Chá da Obaatian
Registro possui diversas fábricas de Chá e atrativas fazendas, pela forma de cultivo da planta. Em 2014, na época aos 87 anos, a senhora Ume Shimada arregaçou as mangas para recuperar a plantação de chá em seu terreno, e com a ajuda de sua filha, Teresinha Eiko, levantou uma pequena fábrica de chá artesanal. Com carinho e dedicação, o Sítio Shimada hoje produz seu próprio chá preto puro de qualidade, na tradicional região do Vale do Ribeira. O chá, proveniente da Camellia Sinensis, é colhido manualmente e fabricado artesanalmente pela família Shimada em Registro. Apresenta um sabor e aroma específico e característico de uma produção artesanal. A fábrica pode ser visitada mediante agendamento: E-mail: obaatian@gmail.com
Pesqueiros
Como a região é banhada pelo Rio Ribeira de Iguape e outros, existem muitos pesqueiros como o Pesqueiro Paraíso e Pesqueiro União. Localizados na zona rural, são ótimas opções para passar o dia, realizar pesca esportiva, passear de pedalinho, e para relaxar e ter um momento com a família e amigos aos finais de semana.
Quilombo Peropava
A comunidade do Quilombo do Peropava foi reconhecida pelo ITESP – Instituto de Terras do Estado de São Paulo em 2011, pois aquela região é ocupada desde 1850 por filhos de escravos libertos, vindos do bairro Guaviruva e da cidade de Iguape, em busca de melhores terras para morar e trabalhar. Atualmente, são 25 famílias que habitam o Quilombo do Peropava e vivem em comunidade. Como estão localizados em meio à natureza, produzem arroz, mandioca, cará, frutas e verduras em pequenas roças e vendem na cidade. Lá ainda existe uma padaria artesanal, onde pães maravilhosos são produzidos, além da farinha de mandioca, que são vendidos nas Feiras do Produtor e sob encomenda. É possível degustar um café da manhã e almoço tradicionais, mediante agendamento.